Já é hora de o marxismo deixe para trás esse fetichismo do estado e do direito que o incapacita para aprender com os erros do passado, tanto de perspectivas como de praticas e descobrir as linhas de fuga que se acham já em Marx, pachukanis e outros, combinando com a constelação de experiências de exercício de um outro poder constitutivo de um governo e normatividade enraizadas na forma da comuna ou da comunidade. Devemos deixar de uma vez por todas a ilusão sobre a autonomia relativa do estado e do direito como formas de estruturação e subjetividade a partir das quais se pode transformar de forma radical a sociedade.