Referências:
Badiou, Alain. A hipótese comunista. São Paulo, Boitempo, 2012.
Sobre a fábula de Agrippa:
“Houve um tempo, bem no passado longínquo, que as partes do corpo não concordavam umas com as outras, como fazem agora. Cada uma tinha suas próprias idéias e sua própria voz. Um dia, algumas partes começaram a achar que era bem injusto terem de se preocupar e trabalhar duro para fornecer tudo para a barriga, enquanto que esta ficava lá no meio do corpo, sem fazer nada, só usufruindo o que era trazido para ela. Então, essas partes conspiraram em conjunto e, assim, concordaram que as mãos não iriam mais levar comida para a boca, que a boca não iria mais abrir para a comida e os dentes não iriam mais agarrar e mastigar o que recebiam. A barriga roncou e fez revoluções em protesto, mas todas as partes permaneceram ferozmente firmes na manutenção da fome, para trazer a barriga à submissão. Todavia, logo essas partes começaram a se sentir fracas. A fadiga tornou-se cada vez pior, até que elas, a barriga e todo o corpo pereceram de inanição. Então, ficou claro que a barriga aparentemente ilhada tinha sua própria tarefa no feito, e dava seu retorno tanto quanto recebia; ela digeria tudo e dava o alimento aos membros por meio do sangue”.
Ou aqui.
Sobre a metáfora do corpo político em Platão:
PLATÃO, República – disponível aqui
-> 462a (ver página 218 do pdf em anexo)
Sobre a metáfora do corpo político em Aristóteles:
ARISTÓTELES, Política – disponível aqui
-> ver páginas 21-22 do pdf em anexo
Sobre a metáfora do corpo político em São Paulo:
I Coríntios 12 – aqui
Éfesios 4 – aqui
Sobre o excesso sublime e a transição de Cristo, para lei, para o governo:
KANTOROWICZ, E. Os Dois Corpos do Rei – disponível aqui
-> ver capítulos 2, 3 e 4.
Sobre o destino do excesso de imanência na modernidade:
SANTNER, E. The Royal Remains: The People’s Two Bodies and the Endgames of Sovereignity (Chicago Press)
-> capítulo sobre Kantorowicz – disponível aqui em inglês
Sobre a história como a história da incarnação do transcendental:
HEGEL, G.W.F A Fenomenologia do Espírito – disponível aqui e aqui
Sobre o problema da relação entre a parte e o todo na origem da política moderna:
ROUSSEAU, J.J. Do Contrato Social – disponível aqui
(ver principalmente diferença entre vontade de todos e vontade geral)
Sobre o fundamento negativo e singular da vontade geral:
HEGEL,G.W.F Enciclopédia das ciências filosóficas, I – disponível aqui
(ver §163-166)
Sobre a interpretação do conceito de homem como existência do gênero:
FEUERBACH, L. A Essência do Cristianismo – disponível aqui
(ver primeiro capítulo)
Sobre a passagem da existência do gênero para o trabalho genérico como mediação do homem com a humanidade:
MARX, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos – disponível aqui
(ver capítulo sobre trabalho estranhado)
Sobre a guinada do trabalho genérico para a forma do valor:
MARX, K. Capital, vol I – disponível aqui
(ver parte 1 e 2 do primeiro capítulo)
Sobre o tema da organização revolucionária como uma parte que funciona imanentemente como todo:
LENIN, V.I. O que fazer? – disponível aqui
(Ver capítulo sobre o trabalho de organização)
Lenin e a organização que inclui “contradição em processo”:
Lukacs, G. Lenin, Um estudo sobre a unidade de seu pensamento – disponível aqui (em inglês)
-> ver capítulo 3
Bogdanov e a ciência da organização:
Bogdanov, A. Tektology, book 1 – disponível (em inglês)
Sobre o conflito entre Lenin e Bogdanov:
Sochor, Z. Revolution and Culture – disponível (em inglês)
Ver referências da reunião anterior
Lenin e a organização que inclui “contradição em processo”:
Lukacs, G. Lenin, Um estudo sobre a unidade de seu pensamento – disponível aqui (em inglês)
-> ver capítulo 3
Bogdanov e a ciência da organização:
Bogdanov, A. Tektology, book 1 – disponível (em inglês)
Sobre o conflito entre Lenin e Bogdanov:
Sochor, Z. Revolution and Culture – disponível (em inglês)
Acho interessante que Badiou, ao falar da Revolução Cultural chinesa, use o termos “partido-estado”, designando assim “partido” e “estado” como se fosse uma coisa só. Podemos entender do texto que Badiou usa assim este termo para designar a tendência à “normatização” do processo revolucionário, ou, como no velho jargão da esquerda, seu processo de burocratização.
Mas eu acho que seria necessário desdobrar melhor os termos para entendermos melhor a relação entre partido e estado, que na China parece ser bastante exemplar e reflete alguns do problemas do Brasil. Como se deu essa tensão entre o partido comunista e o estado, como exatamente um tentava se diferenciar do outro nesse processo de “normatização”? Um estudo sobre este ponto poderia ser bem proveitoso
Referências:
Badiou, Alain. A hipótese comunista. São Paulo, Boitempo, 2012.
Zizek, Slavoj. Bem vindo a tempos interessantes. In: Vivendo no fim dos tempos. São Paulo, Boitempo, 2012.
Lazarus, Sylvain. Antropologia del nombre.
Sobre a relação entre cidade e o campo:
Sobre a teoria de estado segundo Badiou:
Badiou, Alain. O ser e o evento. Rio de Janeiro. Ed. UFRJ, 1996.
Sobre o peemedebismo:
Sobre a fábula de Agrippa:
“Houve um tempo, bem no passado longínquo, que as partes do corpo não concordavam umas com as outras, como fazem agora. Cada uma tinha suas próprias idéias e sua própria voz. Um dia, algumas partes começaram a achar que era bem injusto terem de se preocupar e trabalhar duro para fornecer tudo para a barriga, enquanto que esta ficava lá no meio do corpo, sem fazer nada, só usufruindo o que era trazido para ela. Então, essas partes conspiraram em conjunto e, assim, concordaram que as mãos não iriam mais levar comida para a boca, que a boca não iria mais abrir para a comida e os dentes não iriam mais agarrar e mastigar o que recebiam. A barriga roncou e fez revoluções em protesto, mas todas as partes permaneceram ferozmente firmes na manutenção da fome, para trazer a barriga à submissão. Todavia, logo essas partes começaram a se sentir fracas. A fadiga tornou-se cada vez pior, até que elas, a barriga e todo o corpo pereceram de inanição. Então, ficou claro que a barriga aparentemente ilhada tinha sua própria tarefa no feito, e dava seu retorno tanto quanto recebia; ela digeria tudo e dava o alimento aos membros por meio do sangue”.
Ou aqui.
Sobre a metáfora do corpo político em Platão:
PLATÃO, República – disponível aqui
-> 462a (ver página 218 do pdf em anexo)
Sobre a metáfora do corpo político em Aristóteles:
ARISTÓTELES, Política – disponível aqui
-> ver páginas 21-22 do pdf em anexo
Sobre a metáfora do corpo político em São Paulo:
I Coríntios 12 – aqui
Éfesios 4 – aqui
Sobre o excesso sublime e a transição de Cristo, para lei, para o governo:
KANTOROWICZ, E. Os Dois Corpos do Rei – disponível aqui
-> ver capítulos 2, 3 e 4.
Sobre o destino do excesso de imanência na modernidade:
SANTNER, E. The Royal Remains: The People’s Two Bodies and the Endgames of Sovereignity (Chicago Press)
-> capítulo sobre Kantorowicz – disponível aqui em inglês
Sobre a história como a história da incarnação do transcendental:
HEGEL, G.W.F A Fenomenologia do Espírito – disponível aqui e aqui
Sobre o problema da relação entre a parte e o todo na origem da política moderna:
ROUSSEAU, J.J. Do Contrato Social – disponível aqui
(ver principalmente diferença entre vontade de todos e vontade geral)
Sobre o fundamento negativo e singular da vontade geral:
HEGEL,G.W.F Enciclopédia das ciências filosóficas, I – disponível aqui
(ver §163-166)
Sobre a interpretação do conceito de homem como existência do gênero:
FEUERBACH, L. A Essência do Cristianismo – disponível aqui
(ver primeiro capítulo)
Sobre a passagem da existência do gênero para o trabalho genérico como mediação do homem com a humanidade:
MARX, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos – disponível aqui
(ver capítulo sobre trabalho estranhado)
Sobre a guinada do trabalho genérico para a forma do valor:
MARX, K. Capital, vol I – disponível aqui
(ver parte 1 e 2 do primeiro capítulo)
Sobre o tema da organização revolucionária como uma parte que funciona imanentemente como todo:
LENIN, V.I. O que fazer? – disponível aqui
(Ver capítulo sobre o trabalho de organização)
Audio do encontro: https://soundcloud.com/ideiaeideologia/ceii-07-06-2016-rj-i
Referência do encontro em que lidamos com esse tema em 2014: http://ideiaeideologia.com/referencias-25022014-rj-i/
Sobre a fábula de Agrippa:
“Houve um tempo, bem no passado longínquo, que as partes do corpo não concordavam umas com as outras, como fazem agora. Cada uma tinha suas próprias idéias e sua própria voz. Um dia, algumas partes começaram a achar que era bem injusto terem de se preocupar e trabalhar duro para fornecer tudo para a barriga, enquanto que esta ficava lá no meio do corpo, sem fazer nada, só usufruindo o que era trazido para ela. Então, essas partes conspiraram em conjunto e, assim, concordaram que as mãos não iriam mais levar comida para a boca, que a boca não iria mais abrir para a comida e os dentes não iriam mais agarrar e mastigar o que recebiam. A barriga roncou e fez revoluções em protesto, mas todas as partes permaneceram ferozmente firmes na manutenção da fome, para trazer a barriga à submissão. Todavia, logo essas partes começaram a se sentir fracas. A fadiga tornou-se cada vez pior, até que elas, a barriga e todo o corpo pereceram de inanição. Então, ficou claro que a barriga aparentemente ilhada tinha sua própria tarefa no feito, e dava seu retorno tanto quanto recebia; ela digeria tudo e dava o alimento aos membros por meio do sangue”.
Ou aqui.
Sobre a metáfora do corpo político em Platão:
PLATÃO, República – disponível aqui
-> 462a (ver página 218 do pdf em anexo)
Sobre a metáfora do corpo político em Aristóteles:
ARISTÓTELES, Política – disponível aqui
-> ver páginas 21-22 do pdf em anexo
Sobre a metáfora do corpo político em São Paulo:
I Coríntios 12 – aqui
Éfesios 4 – aqui
Sobre o excesso sublime e a transição de Cristo, para lei, para o governo:
KANTOROWICZ, E. Os Dois Corpos do Rei – disponível aqui
-> ver capítulos 2, 3 e 4.
Sobre o destino do excesso de imanência na modernidade:
SANTNER, E. The Royal Remains: The People’s Two Bodies and the Endgames of Sovereignity (Chicago Press)
-> capítulo sobre Kantorowicz – disponível aqui em inglês
Sobre a história como a história da incarnação do transcendental:
HEGEL, G.W.F A Fenomenologia do Espírito – disponível aqui e aqui
Sobre o problema da relação entre a parte e o todo na origem da política moderna:
ROUSSEAU, J.J. Do Contrato Social – disponível aqui
(ver principalmente diferença entre vontade de todos e vontade geral)
Sobre o fundamento negativo e singular da vontade geral:
HEGEL,G.W.F Enciclopédia das ciências filosóficas, I – disponível aqui
(ver §163-166)
Sobre a interpretação do conceito de homem como existência do gênero:
FEUERBACH, L. A Essência do Cristianismo – disponível aqui
(ver primeiro capítulo)
Sobre a passagem da existência do gênero para o trabalho genérico como mediação do homem com a humanidade:
MARX, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos – disponível aqui
(ver capítulo sobre trabalho estranhado)
Sobre a guinada do trabalho genérico para a forma do valor:
MARX, K. Capital, vol I – disponível aqui
(ver parte 1 e 2 do primeiro capítulo)
Sobre o tema da organização revolucionária como uma parte que funciona imanentemente como todo:
LENIN, V.I. O que fazer? – disponível aqui
(Ver capítulo sobre o trabalho de organização)
Audio do encontro: https://soundcloud.com/ideiaeideologia/ceii-07-06-2016-rj-i
Referência do encontro em que lidamos com esse tema em 2014: http://ideiaeideologia.com/referencias-25022014-rj-i/