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NOTA #2 [11/08/2020] (RJ)
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NOTA #7 [04/08/2020] (RJ)
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NOTA #4 [21/07/2020] (RJ)
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NOTA #6 [05/08/2020] (RJ)
Camaradas, o que vocês tão achando dessa treta em Belarus?
NOTA #11 [17/06/2020] (RJ)
Por que a Live não entra como podcast?
NOTA #9 [24/06/2020] (RJ)
O Siri pré candidato a vereador pelo Psol tem meu apoio. O cara tem feito um trabalho de base na zona oeste como parte do mandato do Glauber Rocha que é massa.
NOTA #10 [17/06/2020] (RJ)
Como se explica o crescimento do apoio popular ao Bolsonaro? Essa explicação do auxílio emergencial é suficiente para explicar algo?
NOTA #5 [05/08/2020] (RJ)
Só passando aqui pra reforçar a ideia CABULOSA de fazer um grupo de estudos em Fanon.
NOTA #4 [05/08/2020] (RJ)
Das várias coisas bacanas de “O feminismo é para todo mundo”, da bell hooks (em especial a maneira como ela aborda a conexão entre raça/classe/gênero e as profundas desigualdades entre as condições de reprodução social das trabalhadores do Norte e do Sul globais), queria destacar uma outra coisa que me chamou bastante a atenção. Tá lá no capítulo 2, quando ela discorre sobre um tipo de organização que surgiu no “início do movimento feminista contemporâneo”: os grupos de conscientização (GC’s). Curiosamente, esses grupos não eram voltados para conscientização externa ao grupo – ou seja, não era uma parada “vamo se juntar aqui para levar essa consciência para quem tá fora do nosso grupo”. Não, o grupo era voltado fundamentalmente para as mulheres do próprio grupo. Nesse sentido, era uma organização cujo principal objetivo era a própria organização das mulheres, que “simplesmente liberavam a hostilidade e a ira por serem vitimizadas, com pouco ou nenhum foco em estratégias de intervenção e transformação”. Ou seja, havia uma espécie de indistinção entre quem tá fora e quem tá dentro da organização, assim como os problemas de “fora” e os problemas de “dentro” da organização. Os grupos de conscientização tinham esse nome porque a conscientização não era vista como um problema que tá apenas no mundo, fora da organização – os problemas do mundo também são problemas da própria organização. O que muda é i) a maneira como esses problemas aparecerão ali e ii) as formas pelas quais eles serão formulados nos próprios termos da organização. “Somente com discussão e desacordos poderíamos começar a encontrar um ponto de vista realista sobre exploração e opressão de gênero”. Esse formato de organização me interessa bastante. Tem muita coisa boa aí pra pensar.
Um adendo: se minha memória não tá vacilando comigo, a bell hooks inclusive fala que quando esses grupos de conscientização passaram a ser enfraquecidos, todo o movimento feminista contemporâneo foi degringolando.